Os tumores de medula espinhal podem acontecer dentro ou próximo da medula espinhal (cervical, torácica e lombar). e ser benignos ou malignos (câncer). De todos os casos de câncer primário do Sistema Nervoso Central (SNC). Cerca de 3% dos tumores primários do sistema nervoso central (SNC) são encontrados no geral, enquanto que em crianças essa proporção sobe para aproximadamente 4%. Dos tumores primários da coluna vertebral, 22% são malignos, enquanto 78% são benignos.
Os tumores da medula espinhal podem ser categorizados como:
Outra forma de classificar os tumores da medula espinhal é pela localização. Eles podem ser:
O diagnóstico de um tumor localizado na medula espinhal pode ocorrer tardiamente, principalmente porque os primeiros sinais e sintomas são leves e levam, muitas vezes, à demora para buscar atendimento médico. Pacientes com “sinais de alerta” devem ser avaliados adequadamente com exames de imagem e laboratoriais para confirmar o diagnóstico.
Entenda, a seguir, os procedimentos usados para detectar a doença.
Exames de imagem, que podem ser:
Biópsia, que é necessária para confirmar o tipo exato de tumor, especialmente se for um tumor primário. Pode exigir cirurgia, mas em alguns casos uma biópsia através de agulha guiada por exame de imagem pode ser suficiente para alcançar o tumor e extrair uma amostra de tecido para que se faça o diagnóstico histológico específico.
O tratamento de um tumor na coluna cervical depende de vários fatores, como a idade do paciente e suas condições médicas associadas, o tipo histológico do tumor e se é primário ou metastático, além da gravidade dos sintomas relacionados à sua localização.
Os tumores metastáticos da coluna cervical têm maior probabilidade de causar instabilidade e/ou comprometimento neurológico e são mais frequentemente tratados cirurgicamente. Certos tumores espinhais benignos e cistos podem não precisar de tratamento se não causarem nenhum sintoma.
A ressecção cirúrgica seguida de radioterapia (com ou sem quimioterapia, a depender do tipo histológico da doença) costuma ser o protocolo adotado para tumores malignos da medula espinhal bem localizados. Caso a remoção não seja possível, usa-se diretamente a radioterapia para aliviar a pressão sobre a medula espinhal.
Opções não cirúrgicas incluem observação, quimioterapia e radioterapia. Os tumores assintomáticos ou levemente sintomáticos que não parecem estar mudando ou progredindo podem ser observados e monitorados com ressonâncias magnéticas regulares. Alguns tumores respondem bem à quimioterapia e outros, à radioterapia. No entanto, existem tipos específicos de tumores metastáticos que são inerentemente radiorresistentes, e a cirurgia pode ser a única opção de tratamento viável.
É importante ressaltar que quando ocorre déficit neurológico decorrente da compressão da medula espinhal deve-se iniciar imediatamente o tratamento à base de corticoides, para reduzir o edema e preservar a função da medula espinhal. A ação deve ser rápida, pois muitos déficits podem se tornar irreversíveis rapidamente.
A recuperação do paciente depende da rapidez do início do tratamento e da extensão da doença.
Não há iniciativas conhecidas e eficazes para prevenir este tipo de câncer.
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