Tipos de Câncer

Tumor Cardíaco

Os tumores cardíacos são raros e podem ser benignos ou malignos, afetando o funcionamento do coração de diferentes formas. Enquanto os tumores benignos, como o mixoma, podem ser tratados com cirurgia, os tumores malignos costumam exigir tratamentos paliativos, como quimioterapia e radioterapia. O diagnóstico é feito por exames de imagem, sem a necessidade de biópsia na maioria dos casos. Saiba mais.

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A menor parte dos tumores cardíacos é maligna: 25%, enquanto 75% dos casos são tumores cardíacos benignos.

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O que é tumor cardíaco

Os tumores cardíacos são neoplasias raras que podem afetar diretamente o coração, comprometendo seu funcionamento. Eles podem ser primários, quando se originam nos tecidos do próprio coração, ou secundários (metastáticos), quando se espalham de outro órgão para o coração, sendo estes últimos mais comuns.

Os tumores cardíacos primários podem ser benignos ou malignos, mas, felizmente, a maioria dos casos é de tumores benignos, que podem ser tratados com cirurgia. Já os tumores metastáticos, que geralmente se originam em órgãos como pulmão, mama, rim, pele (melanoma) ou tecidos linfáticos, podem atingir o coração por meio da corrente sanguínea, do sistema linfático ou por invasão direta da região torácica.

Tipos de tumores cardíacos

Tumores cardíacos primários benignos

A maioria dos tumores que se desenvolvem no coração não são malignos e podem ser tratados com cirurgia, quando necessário. Entre os principais estão:

  • Mixoma – O tumor cardíaco primário mais comum, representando cerca de 50% dos casos. Geralmente localizado no átrio esquerdo, pode causar obstrução do fluxo sanguíneo e sintomas como fadiga e falta de ar.
  • Fibroelastoma papilar – Localizado nas valvas cardíacas, pode levar a complicações como embolias devido à sua localização.
  • Rabdomioma – Mais comum em bebês e crianças, geralmente associado à esclerose tuberosa. Em muitos casos, pode regredir espontaneamente.
  • Fibroma – Aparece principalmente na infância e pode causar alterações no ritmo cardíaco.
  • Hemangioma – Tumor raro formado por vasos sanguíneos, podendo regredir naturalmente, mas em alguns casos pode comprometer o funcionamento cardíaco.
  • Lipoma – Tumor benigno que pode afetar qualquer faixa etária adulta e, dependendo da localização, pode desencadear arritmias.

Tumores cardíacos primários malignos

Os tumores malignos do coração são raros, mas agressivos. Alguns dos principais tipos incluem:

  • Angiossarcoma – Tumor que se origina nos vasos sanguíneos do coração, frequentemente no átrio direito, e pode se espalhar rapidamente para os pulmões e mediastino.
  • Rabdomiossarcoma – Surge a partir do músculo cardíaco e pode acometer qualquer uma das câmaras do coração.
  • Mesotelioma pericárdico – Tumor raro que afeta o pericárdio (membrana que envolve o coração), frequentemente associado à exposição ao asbesto.
  • Linfoma cardíaco – Extremamente raro, geralmente acomete pessoas imunossuprimidas e tem crescimento rápido.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas variam de acordo com o tipo, o tamanho e a localização do tumor. Em geral, os tumores benignos podem crescer lentamente e apresentar poucos sintomas, enquanto os malignos tendem a progredir rapidamente, comprometendo a função cardíaca. Os sinais mais comuns incluem:

  • Falta de ar e fadiga devido à obstrução do fluxo sanguíneo;
  • Palpitações e arritmias, que podem causar desmaios ou fraqueza;
  • Acúmulo de líquido no pericárdio, o que pode levar ao tamponamento cardíaco (compressão do coração).

No caso dos tumores metastáticos, os sintomas podem incluir manifestações do câncer original, como tosse com sangue em casos de câncer de pulmão.

O diagnóstico é feito por exames de imagem como ecocardiografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada, que permitem identificar a presença e as características do tumor. A biópsia raramente é realizada, pois os exames de imagem geralmente são suficientes para diferenciar tumores benignos e malignos, além de evitar o risco de disseminação de células cancerígenas.

Tratamento dos tumores cardíacos

O tratamento depende do tipo e da localização do tumor:

  • Tumores benignos – A remoção cirúrgica é o tratamento padrão, exceto em casos como o rabdomioma, que pode regredir espontaneamente.
  • Tumores malignos – Em muitos casos, o tratamento é paliativo, envolvendo quimioterapia, radioterapia e suporte clínico, pois esses tumores costumam ter um prognóstico reservado.
  • Tumores metastáticos – O tratamento é direcionado ao câncer primário, podendo incluir quimioterapia sistêmica e terapias específicas conforme o tipo de tumor original.

Prevenção e acompanhamento

Diferente de outros tipos de câncer, os tumores cardíacos não possuem fatores de risco claros e não há uma forma conhecida de prevenção. No entanto, manter um acompanhamento médico regular e investigar sintomas incomuns pode permitir um diagnóstico precoce, aumentando as chances de um tratamento eficaz.

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