O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum em mulheres, ficando atrás somente do câncer de colo do útero.Trata-se do sétimo tipo de câncer mais comum em mulheres no mundo, acometendo mais de 300 mil novas pacientes por ano.
Segundo dados do Ministério da Saúde para o ano de 2023 no Brasil, ocupa a oitava posição entre as neoplasias mais incidentes no sexo feminino (excluídos os tumores de pele não melanoma). Conforme o INCA (Instituto Nacional de Câncer), para o triênio de 2023 a 2025, o número estimado de novos casos no país é acima de 7 mil por ano.
A maioria absoluta das neoplasias de ovário – 95% – é derivada das células epiteliais, ou seja, aquelas que revestem o ovário. Os outros 5% vêm de células germinativas (as que formam os óvulos) e de células estromais (as que produzem a maior parte dos hormônios femininos).
Existem diversos subtipos de câncer de ovário. Eles são denominados de acordo com o tipo de células onde se originam. Esse resultado pode ser confirmado através do laudo de biópsia.
Os três principais grupos são:
O câncer de ovário é uma doença silenciosa e em seus estágios iniciais não costuma apresentar sintomas específicos. À medida que o tumor cresce, pode causar:
Não existe um exame específico para o rastreamento do câncer no ovário (como o Papanicolau para câncer de colo de útero ou mamografia para câncer de mama). Por esta razão, e associado ao fato dos sintomas do câncer de ovário serem facilmente confundidos com outras doenças e condições de saúde menos graves, seu diagnóstico é realizado em fase avançada da doença.
Os sintomas de câncer no ovário combinados que despertam o sinal de alerta de especialistas são o inchaço e a dor no abdômen, a perda de apetite e de peso, a fadiga e a mudança no funcionamento do intestino e do trato urinário.
Diante desse quadro, serão realizados exame clínico ginecológico e exames laboratoriais e de imagem do abdômen (que ajudam a identificar a presença de ascite – ou acúmulo de líquidos – e a extensão da doença em mulheres com suspeita de disseminação intra-abdominal). Caso haja suspeita de câncer de ovário, é feita uma avaliação cirúrgica.
Também deve ser realizado exame de tórax (raio X ou tomografia computadorizada que auxilia na detecção de derrame pleural, presença de metástases pulmonares ou outras alterações).
O tratamento para o câncer de ovário pode incluir cirurgia e quimioterapia venosa baseada em um medicamento chamado platina.
A escolha depende da avaliação médica do Oncologista clínico, que considera o tipo de tumor, o estadiamento (extensão em que a doença se encontra), se trata-se de tumor inicial ou recorrente, além da idade e condições clínicas da paciente.
Para estágios iniciais, a abordagem é cirúrgica combinada ou não a quimioterapia. Estágios avançados podem ser tratados com cirurgia seguida de quimioterapia, quimioterapia seguida de cirurgia ou quimioterapia exclusiva.
Para prevenir ou aumentar a chance de diagnosticar o câncer de ovário em estágio inicial, as mulheres devem realizar consulta periódica com seu ginecologista, estar atentas aos sintomas (especialmente se vários se manifestem ao mesmo tempo) e aos fatores de risco, sobretudo a partir dos 50 anos de idade.
Fatores de risco para câncer de ovário:
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