Tipos de Câncer

Mieloma múltiplo

O mieloma múltiplo é um tipo de câncer que se desenvolve na medula óssea e é o segundo tipo hematológico mais frequente no mundo. Os sintomas incluem cansaço, fraqueza, perda de peso, palidez e piora no funcionamento dos rins. Saiba mais.

Figurants.
La pâleur de la face interne de la paupière est un des signes cliniques de l'anémie.
O mieloma múltiplo é um tipo de câncer que se desenvolve na medula óssea, apresentando sintomas como cansaço, emagrecimento e palidez.

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O que é mieloma múltiplo

 mieloma múltiplo é a segunda neoplasia hematológica mais frequente no mundo. Trata-se de um tumor maligno (câncer) que tem origem na medula óssea e resulta da proliferação de plasmócitos clonais neoplásicos, ou seja, células que sofrem mutação e se tornam anormais.

Os plasmócitos clonais que se acumulam na medula óssea são responsáveis pela produção de uma grande quantidade de anticorpos anormais. Por não conseguirem exercer suas funções de proteção, esses anticorpos formam um amontoado de proteínas desordenadas, chamadas proteínas monoclonais ou proteína/componente M.

A expansão do mieloma múltiplo provoca descalcificação e também lesões nos ossos, levando a ocorrência de dor e, eventualmente, até mesmo de fraturas nos casos mais avançados. Também podem se manifestar insuficiência renal e infecções recorrentes em consequência da doença.

A cada ano são diagnosticados cerca de 7 mil novos casos de câncer mieloma múltiplo no Brasil. A doença afeta mais frequentemente homens e mulheres com mais de 60 anos.

Sintomas e sinais de mieloma múltiplo

Alguns pacientes podem não apresentar nenhum sintoma, especialmente se os plasmóctios clonais se infiltram em pouca quantidade na medula óssea e a produção de componente M é pequena.

Já quando há maior infiltração de plasmócitos e maior produção de proteína M, o paciente pode apresentar os seguintes sintomas:

  • Cansaço extremo;
  • Fraqueza;
  • Palidez;
  • Perda de peso sem motivo aparente;
  • Diminuição do funcionamento dos rins;
  • Inchaço nas pernas;
  • Sede exagerada;
  • Perda de apetite;
  • Constipação intestinal;
  • Infecções constantes.

Dores ósseas sem causa aparente estão entre os sintomas mais comuns. Fraturas ósseas de aparecimento espontâneo (sem registro de traumatismos) são menos frequentes, mas também podem ocorrer no paciente com mieloma múltiplo.

Diagnóstico

Por ser assintomático em alguns casos, o mieloma múltiplo pode ser descoberto por acaso, em exames de rotina. O mais usual é o exame de sangue, ao revelar a presença de anemia e hiperproteinemia (aumento das proteínas no sangue).

Os exames de imagem como radiografias, tomografias e ressonância magnética são essenciais na avaliação do mieloma múltiplo, identificando as lesões líticas características da doença óssea.

A biópsia da medula óssea e o mielograma, na qual é retirado um fragmento do osso da bacia para análise em laboratório, são fundamentais para a confirmação do diagnóstico. O objetivo desses exames é identificar e quantificar os plasmócitos clonais presentes para definir e caracterizar o câncer mieloma.

Outros procedimentos de diagnóstico complementares fundamentais são a eletroforese de proteína, a imunofixação de proteínas e a dosagem das cadeias leves livres (FreeLite), realizados por meio de coletas de sangue e urina, com o objetivo de identificar e quantificar a proteína M envolvida.

Mieloma múltiplo tratamento

No tratamento do mieloma múltiplo são utilizados medicamentos com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes.

Algumas das possibilidades são os inibidores do proteassoma (que atacam as células doentes com menos impacto nas saudáveis), os imunomoduladores, os anticorpos monoclonais e os corticoides.

O transplante autólogo de células-tronco periféricas é uma importante ferramenta para controle da doença,geralmente indicado para pacientes com menos de 70 anos de idade.

Por fim, deve haver atenção ao tratamento de suporte, ou seja, de sintomas físicos que possam prejudicar a qualidade de vida e a percepção de saúde do paciente. O uso de bisfosfonatos ajuda a manter os ossos fortes, pois eles inibem a reabsorção óssea mediada por osteoclastos, reduzindo a dor óssea, a hipercalcemia e a incidência de fraturas.

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