Meningioma é um tumor geralmente benigno das meninges (tecidos que revestem e protegem o sistema nervoso central). Pode comprimir os tecidos cerebrais adjacentes e se manifestar isoladamente ou em múltiplas lesões. Trata-se de um dos tumores mais comuns do sistema nervoso central.
Acomete com mais frequência pessoas entre 40 e 60 anos, mas pode surgir desde a infância ou em idosos de idade mais avançada. É o único dos tumores cerebrais mais frequente entre as mulheres.
O tumor pode se desenvolver em qualquer porção da dura-máter, mas ocorre mais frequentemente sobre as partes convexas, próximo aos seios venosos, na base do crânio, na fossa posterior e nos ventrículos. Ele não invade diretamente o cérebro, mas pode comprimi-lo e/ou aos nervos cranianos, podendo bloquear a absorção de líquor.
As causas do meningioma cerebral não são definidas.
Os meningiomas são classificados em três graus pela OMS (Organização Mundial da Saúde), de acordo com suas características, que são:
Muitos meningiomas são assintomáticos. Quando apresentam sintomas, eles geralmente dependem do local do tumor:
Há sintomas de meningioma comuns a todos os locais em que ele pode ocorrer: dor de cabeça, vômitos, perda de força e de sensibilidade. Sintomas neurológicos relacionados à coluna também podem indicar a presença de um meningioma.
Em pessoas mais velhas, ele pode causar demência.
O diagnóstico de meningiomas, como o de outros tumores cerebrais, é realizado por ressonância magnética com contraste paramagnético.
Tomografias computadorizadas ou radiografias simples realizadas por outros motivos podem indicar anormalidades ósseas (como atrofia cerebral, hiperostose ao redor das convexidades cerebrais, alterações no tubérculo selar) e incidentalmente indicar a presença de um meningioma.
Tumores assintomáticos e pequenos, principalmente em pessoas idosas, não precisam de tratamento. O acompanhamento com exames de imagem periódicos é suficiente como os que são realizados na Oncoclínicas.
Meningiomas grau I são tratados somente com cirurgia e observados, já que o risco de recidiva é baixo. Já os meningiomas graus II e III apresentam um maior risco de recidiva local, sendo necessário um tratamento complementar pós-cirúrgico com radioterapia.
A radioterapia pode ser usada com técnica de IMRT (modulação do feixe de raio X) e fracionamento convencional (pequena dose por dia durante 30 dias) ou com técnica de radiocirurgia com estereotaxia (conformação ao tumor, diminuindo a margem de dose ao redor com precisão máxima e altas dose em poucos ou um único dia).
A sua escolha, bem como a dose total e diária, é realizada pelo médico especialista (radio-oncologista) após cuidadosa avaliação de cada caso.
Nos casos em que a cirurgia pode causar mais danos do que o tumor, e por isso é contraindicada, pode-se usar a radioterapia exclusiva para o tratamento. Encaixam-se aqui:
Como a causa do meningioma não é definida, não existem meios de preveni-lo.
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