Doença de Castleman é uma desordem rara dos gânglios e tecidos linfáticos. Também é chamada de desordem linfoproliferativa, hiperplasia linfonodal gigante e hiperplasia linfonodal angiofolicular.
Geralmente benigna, ela não é um câncer propriamente dito, mas um de seus subtipos, a forma multicêntrica, se comporta como um linfoma. Além disso, muitos pacientes com doença de Castleman acabam desenvolvendo linfomas posteriormente.
Causas e fatores de risco da sindrome de Castleman não são bem conhecidos, e também não há dados confiáveis sobre sua incidência no Brasil ou no mundo. É sabido, no entanto, que há uma probabilidade maior de ocorrência em pacientes infectados por HIV, e que a doença pode acometer crianças e adultos.
Um aspecto importante da doença de Castleman a ser destacado é que ela pode enfraquecer o sistema imunológico gravemente, tornando mais difícil o combate às infecções.
São conhecidas duas formas de doença:
Existem também subtipos microscópicos da doença de Castleman – quando ela é classificada de acordo com a forma do tecido linfoide:
A doença de Castleman localizada costuma apresentar como sintomas:
Já no subtipo multicêntrico, a doença pode cursar com a presença de nódulos sob a pele, especialmente em áreas como pescoço, virilha ou axilas, além dos citados acima.
Alguns sintomas são comuns às duas formas de doença de Castleman:
O diagnóstico da doença de Castleman é feita através de biópsia. Frequentemente os pacientes procuram assistência médica devido problemas de saúde variados como distúrbios gastrointestinais ou respiratórios. O exame físico ou de imagens normalmente evidencia a presença de nódulos linfáticos aumentados que podem ser biopsiados confirmando o diagnóstico.
Tais alterações não são definitivas para o diagnóstico, pois são comuns a infecções e anemia, por exemplo. Assim, o médico pedirá exames de imagem, como:
As abordagens de tratamento da doença de Castleman incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia, entre outros medicamentos.
No caso de doença de Castleman localizada, os pacientes normalmente são curados quando os linfonodos afetados são removidos por meio de cirurgia. Se não é possível resolver o problema totalmente com um procedimento cirúrgico, seja devido às condições de saúde gerais do paciente ou porque não se consegue retirar os linfonodos afetados completamente, parte-se para a radioterapia. A doença tende a não voltar.
Já os casos de doença de Castleman multicêntrica HHV-8 negativa e HIV negativos podem ser tratados com anticorpos monoclonais anti Il-6 . Alguns pacientes podem necessitar tratamento com quimioterapia em associação a aticorpos monoclonais anti CD20.
Em caso de associação com síndrome de POEMS o tratamento segue as diretrizes de tratamento desta síndrome. Se o paciente tiver HIV, é necessário combinar o tratamento com os medicamentos já utilizados para o controle da infecção. Prevenção da doença de Castleman
Como a doença de Castleman não tem causas identificadas, não há meios conhecidos para preveni-la.
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