O câncer infantojuvenil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Diferentemente do câncer do adulto, o câncer infantojuvenil geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação (enquanto que no adulto costuma comprometer as células do epitélio de revestimento de diferentes órgãos).
Na maioria dos casos, os tumores na criança e no adolescente são constituídos de células indiferenciadas, o que permite uma melhor resposta aos tratamentos. As chances de cura, a sobrevida e a qualidade de vida do paciente são maiores quanto mais precoce for o diagnóstico do câncer.
O tratamento deve ser realizado em centro especializado pediátrico, por equipe multiprofissional, de forma individualizada para cada tipo histológico específico e de acordo com a extensão clínica da doença.
Com os atuais esquemas terapêuticos, aproximadamente 80% das crianças podem ser curadas.
Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são:
Também acometem crianças e adolescentes:
Na maioria das vezes, os sintomas estão relacionados a doenças comuns na infância, o que reforça a importância de visitas ao pediatra para o acompanhamento da saúde das crianças.
Os principais sinais de alerta para o câncer infanto juvenil são:
Os cânceres infantis são raros e não há testes de rastreamento recomendados para detectar a doença em crianças que não apresentem risco aumentado. Crianças que tenham probabilidade maior de desenvolver um tipo específico de câncer, por causa de certas alterações genéticas herdadas de um dos pais, podem precisar de exames médicos cuidadosos e regulares.
Quando há suspeita de câncer infantil ou adolescente, nos tumores sólidos um estudo de imagem orienta para o procedimento inicial a ser realizado. Em alguns casos, é possível a abordagem cirúrgica para a ressecção completa do tumor. Quando não for possível, será feita uma biópsia para fornecer o diagnóstico histopatológico e possibilitar o início do tratamento quimioterápico; a ressecção do tumor ocorrerá em um segundo momento. O objetivo é sempre evitar cirurgias que causem muitos danos ao paciente.
O tratamento tumores infantojuvenis compreende três modalidades terapêuticas: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Cada paciente terá a indicação de seu tratamento de forma individualizada, de acordo com o tumor diagnosticado de acordo com a extensão da doença.
As crianças com câncer têm necessidades especiais que podem ser mais bem atendidas em centros especializados em câncer infantil. O tratamento envolve uma equipe multidisciplinar que deve incluir: pediatras (oncologistas, cirurgiões, cardiologista, nefrologista, endocrinologista, oftalmologista, gastroenterologista), radio-oncologistas, enfermeiros pediátricos, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, dermatologista, ortopedista, neurologista, neurocirurgião, dentista e terapeuta ocupacional.
A infância e a adolescência são períodos críticos do desenvolvimento. Neles, além da formação de hábitos de vida, a exposição a fatores ambientais pode afetar a estrutura ou a função de órgãos ou tecidos, comprometendo a saúde do adulto.
Nesse sentido, a prevenção de tumores na infância e adolescência é fundamental, assim como a orientação sobre os fatores de risco conhecidos para o câncer relacionados a exposições de longa duração, como a ausência da prática regular de exercícios físicos, a alimentação inadequada, a exposição à radiação ultravioleta sem proteção (raios UVA e UVB do sol), o uso de tabaco e de álcool, a não-vacinação contra agentes infecciosos (como hepatite B e HPV) e relações sexuais sem o uso de preservativos.
Mande um e-mail
atendimento@medclinica.com.br
Entre em contato
(21) 2742 – 6454