O câncer de timo é um tipo raro de neoplasia que se origina no timo — uma glândula linfática localizada na parte superior do tórax, entre os pulmões e à frente do coração. Embora seja incomum, é o tumor mais frequente da região do mediastino anterior. O timo tem papel essencial na imunidade, especialmente na produção de linfócitos T, fundamentais na defesa do organismo.
Os dois principais tipos de câncer de timo são o timoma e o carcinoma tímico, ambos originados nas células epiteliais do órgão. Também podem ocorrer tumores carcinoides (neuroendócrinos), linfomas e outras formas mais raras.
A OMS classifica os timomas em subtipos de A a B3, com base nas características celulares. O tipo C é o carcinoma tímico. Os subtipos mais frequentes são AB e B2.
A maioria dos casos é assintomática e descoberta em exames de imagem de rotina. Quando presentes, os sintomas incluem:
Fraqueza muscular associada à miastenia gravis (em até 50% dos timomas);
Tosse persistente;
Dor torácica;
Rouquidão;
Dificuldade para engolir;
Inchaço no rosto e pescoço (síndrome da veia cava superior);
Perda de apetite e emagrecimento.
O diagnóstico inicia com exames de imagem, como:
Tomografia Computadorizada (TC)
Ressonância Magnética (RM)
Esses exames ajudam a identificar a presença, o tamanho e a extensão do tumor. A confirmação é feita por biópsia, com análise histopatológica para determinar o tipo de tumor.
O plano terapêutico é definido com base no tipo e estágio do tumor:
Cirurgia: é a principal abordagem quando o tumor é ressecável.
Radioterapia: indicada como tratamento adjuvante em casos selecionados.
Quimioterapia: usada antes da cirurgia (neoadjuvante) para reduzir tumores grandes, ou em casos avançados e metastáticos.
Não há formas conhecidas de prevenir o câncer de timo, pois suas causas ainda não estão claramente estabelecidas.
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