O pâncreas é o órgão responsável pela liberação de enzimas que agem no processo da digestão e pela produção de hormônios que ajudam a manter o açúcar no sangue controlado. Ele é composto por três partes: a cabeça (lado direito), o corpo (centro) e a cauda (lado esquerdo).
O tipo de câncer de pâncreas mais comum é o adenocarcinoma, correspondendo a 90% dos casos diagnosticados, sendo a maioria deles localizados na região da cabeça do órgão.
De acordo com a União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), os casos de câncer de pâncreas aumentam com o avanço da idade: de 10/100.000 habitantes entre 40 e 50 anos para 116/100.000 habitantes entre 80 e 85 anos. No Brasil, é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes causadas pela doença.
Alguns fatores de risco contribuem para o surgimento do câncer pancreático, são eles:
Os fatores de risco não modificáveis incluem:
Lembrando que por meio de tratamento e mudanças no estilo de vida alguns são modificáveis por
O câncer no pâncreas não costuma causar sinais ou sintomas em estágio muito inicial – eles geralmente ocorrem quando o tumor já se encontra em um tamanho grande ou quando o câncer se espalhou para outras partes do corpo. É importante estar atento a alguns sinais e sintomas, como
Embora esses sintomas não sejam exclusivos do câncer no pâncreas, podem oferecer indícios ao médico. Importante também estar alerta ao diabetes, que tanto pode ser um fator de risco para o câncer de pâncreas como uma manifestação clínica que antecede a sua descoberta. Alguns estudos apontam que em 74% a 88% dos indivíduos portadores de câncer de pâncreas e diabetes, o diagnóstico do diabetes ocorre em uma janela de 24 meses antes da identificação da neoplasia.
O diagnóstico do câncer pancreático raramente acontece em seus estágios iniciais, quando as chances de cura são maiores. Isso acarreta na descoberta de um câncer mais agressivo, com elevada taxa de mortalidade.
A primeira etapa diagnóstica é a realização de um exame físico e da coleta de dados sobre o histórico pessoal e familiar do paciente. Algumas dessas informações podem oferecer pistas importantes ao médico.
Na próxima fase, o indivíduo é submetido a exames complementares, como:
Feito o diagnóstico e definidos o tipo de tumor e o estágio em que o câncer se encontra (estadiamento do tumor), o médico especialista e sua equipe multidisciplinar traçam um plano de tratamento.
A cirurgia é a única abordagem capaz de oferecer chance curativa. No entanto, ela é uma opção apenas na minoria dos casos, já que na maioria das vezes o diagnóstico é feito quando a doença se encontra em fase avançada.
Outras formas de tratamento incluem a radioterapia e a quimioterapia, que podem ser feitas sozinhas ou associadas, para diminuir o tumor e/ou para eliminar células cancerosas que possam ter restado após uma cirurgia.
Quando o câncer de pâncreas se encontra em um estágio muito avançado, a probabilidade de cura com esses tratamentos é muito baixa. Nesse caso, o objetivo passa a ser o conforto do paciente e o alívio dos sintomas por meio dos cuidados paliativos.
É possível reduzir o risco de desenvolver câncer pancreático ao:
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