Tipos de Câncer

Câncer de Fígado

O câncer de fígado pode ser primário, quando se origina no próprio órgão, ou secundário (metastático), quando se espalha a partir de outros tumores. Os principais fatores de risco incluem hepatite B e C, cirrose, obesidade, consumo excessivo de álcool e tabagismo. A doença pode ser silenciosa nos estágios iniciais, mas sintomas como perda de peso, fadiga, dor abdominal e icterícia exigem atenção. O diagnóstico é feito por exames de imagem, laboratoriais e biópsia, e o tratamento varia de acordo com o estágio, incluindo cirurgia, ablação, transplante, imunoterapia e terapia-alvo. Saiba mais.

Image of a doctor in a white coat and liver above his hands. Concept of healthy liver and donation.
O câncer de fígado pode se desenvolver no próprio órgão ou como metástase em outra região, motivado por doenças hereditárias e infecções crônicas.

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O que é o câncer de figado

O câncer de fígado ocorre quando as células hepáticas sofrem mutações genéticas que levam a um crescimento descontrolado, formando um tumor. O fígado, um órgão vital localizado na parte superior direita do abdômen, é responsável por diversas funções essenciais, como a filtragem do sangue, a produção de proteínas e a metabolização de substâncias.

Esse tipo de câncer pode ser primário, quando tem origem no próprio fígado, ou secundário (metastático), quando se inicia em outro órgão e se espalha para o fígado. Em ambos os casos, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para o controle da doença e a melhora da qualidade de vida do paciente.

Estatísticas do câncer de fígado

O câncer de fígado é mais prevalente em países da África Subsaariana e do Sudeste Asiático, mas sua incidência tem aumentado globalmente. Nos Estados Unidos, estima-se que, em 2023, cerca de 41.630 novos casos tenham sido diagnosticados. No Brasil, segundo o INCA, são esperados aproximadamente 10.700 novos casos por ano entre 2023 e 2025, sendo mais comum na Região Sul.

No mundo, mais de 900 mil pessoas são diagnosticadas anualmente, e a doença está entre as principais causas de morte por câncer, resultando em mais de 830 mil óbitos por ano.

Fatores de risco para o câncer de fígado

Algumas condições aumentam significativamente o risco de desenvolver câncer hepático, incluindo:

  • Infecção crônica pelo vírus da hepatite B ou C;
  • Cirrose hepática, causada pelo consumo excessivo de álcool ou doenças crônicas do fígado;
  • Doenças hepáticas hereditárias, como hemocromatose e doença de Wilson;
  • Diabetes e obesidade, que aumentam o risco de doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA);
  • Exposição a aflatoxinas, substâncias tóxicas produzidas por fungos em grãos e castanhas mal armazenados;
  • Tabagismo e consumo excessivo de álcool;
  • Uso prolongado de esteroides anabolizantes.

Fatores protetores contra o câncer de fígado

Embora alguns fatores de risco sejam inevitáveis, algumas medidas ajudam a reduzir a probabilidade da doença:

  • Vacinação contra a hepatite B, disponível no SUS;
  • Tratamento adequado das hepatites virais, prevenindo complicações hepáticas;
  • Evitar o consumo excessivo de álcool e cigarro;
  • Manter hábitos saudáveis, incluindo uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividade física.

Tipos de câncer de fígado

O câncer hepático pode se manifestar de diferentes formas, sendo os principais tipos:

  • Carcinoma Hepatocelular (CHC) – O tipo mais comum, originado nos hepatócitos (células do fígado), geralmente associado a cirrose e infecções crônicas por hepatite.
  • Colangiocarcinoma intra-hepático – Câncer que se desenvolve nos ductos biliares dentro do fígado.
  • Hepatoblastoma – Tumor raro que acomete bebês e crianças pequenas.
  • Angiossarcoma – Câncer raro que se origina nos vasos sanguíneos do fígado.

Sintomas do câncer de fígado

Nos estágios iniciais, o câncer de fígado pode ser silencioso, dificultando o diagnóstico precoce. Quando os sintomas surgem, podem incluir:

  • Perda de peso inexplicável;
  • Falta de apetite e fadiga constante;
  • Dor ou desconforto na parte superior direita do abdômen;
  • Náuseas e vômitos;
  • Inchaço abdominal (ascite) e sensação de plenitude;
  • Icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos);
  • Fezes esbranquiçadas ou com aparência de giz.

Diagnóstico do câncer de fígado

Como os sintomas podem demorar a aparecer, o diagnóstico precoce é um desafio. Em pessoas com fatores de risco, exames periódicos são recomendados para identificar alterações no fígado.

Os principais exames incluem:

  • Exames laboratoriais – O teste de alfa-fetoproteína (AFP) pode indicar a presença de tumores hepáticos.
  • Exames de imagem – Ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética ajudam a identificar tumores e avaliar sua extensão.
  • Biópsia hepática – Um pequeno fragmento do fígado é coletado para análise laboratorial e confirmação do diagnóstico.
  • Cirurgia laparoscópica exploratória – Procedimento minimamente invasivo que permite visualizar diretamente o fígado e coletar amostras para exame.

Tratamento do câncer de fígado

O tratamento depende do estágio da doença, do tamanho do tumor e da condição clínica do paciente. As principais abordagens incluem:

Opções curativas (para estágios iniciais)

  • Cirurgia (ressecção hepática) – Remoção do tumor quando ele está restrito a uma parte do fígado.
  • Ablação térmica – Uso de radiofrequência ou micro-ondas para destruir células cancerosas.
  • Embolização – Técnica que bloqueia o fluxo sanguíneo para o tumor, impedindo seu crescimento.
  • Transplante de fígado – Indicado para alguns pacientes, eliminando tanto o câncer quanto a doença hepática subjacente.

Tratamentos para estágios avançados

  • Imunoterapia – Estimula o sistema imunológico a reconhecer e destruir células cancerígenas.
  • Terapia-alvo – Uso de medicamentos que bloqueiam o crescimento do tumor de forma mais específica e eficaz do que a quimioterapia convencional.
  • Quimioterapia sistêmica – Ataca células cancerígenas na corrente sanguínea, mas pode causar mais efeitos colaterais.

Nos casos mais avançados, os tratamentos têm o objetivo de prolongar a vida e melhorar a qualidade de vida do paciente, aliviando sintomas e controlando o crescimento do tumor.

Prevenção do câncer de fígado

Evitar fatores de risco e manter um estilo de vida saudável são as melhores formas de prevenção. As principais recomendações incluem:

  • Vacinação contra hepatite B para reduzir o risco de infecções crônicas;
  • Prevenção contra hepatite C, evitando compartilhamento de agulhas e utilizando preservativos em relações sexuais;
  • Moderação no consumo de álcool, prevenindo o desenvolvimento de cirrose;
  • Controle do peso e alimentação equilibrada, evitando a doença hepática gordurosa não alcoólica;
  • Não compartilhar objetos perfurocortantes e garantir medidas de higiene adequadas em manicures e estúdios de tatuagem.

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